Só pra relembrar certos velhos e bons tempos:
disclaimer: pra alguns leitores do blog, o texto abaixo é óbvio e já conhecido, pra outros não... Está para os q realmente nao conheciam o jogo.
Mago sempre foi o meu jogo preferido da White Wolf (aliás, o unico q eu realmente gostava...). Como leitura pra atiçar a imaginaçao ele era simplesmente genial: reescrever a história geral do mundo na ótica de magos (nao a lá Harry Potter) Despertos era fascinante, imaginar como essas pessoas viviam num mundo q desejava q elas simplesmente nao existissem também.
Uma pena q o um dos aspectos mais importantes do jogo era também o q o impedia de "subir": a individualidade do cenário e dos personagens.
De certa forma, toda a linha da WW daquela época sofria disso, mas creio q Mago era o pior. A Magika, o Paradoxo, a crença geral, a Ascençao, era tudo extremamente passível de interpretações, tanto nas regras quanto no cenário em si. O q pra um jogador era uma manifestação totalmente plausível, pro "Narrador" (odeio esse termo, prefiro DM mesmo) podia estar além de mágika vulgar e ser passível até de paradoxo automático.
Mesmo os personagens eram extremamente individualistas. Era um saco tentar fazer magos de tradições muito diferentes trabalharem juntos sem apelar pro classico "seu mestre mandou, vai lá e faz". Fora q, como mencionado lá em cima, as vezes o mesmo nivel da mesma esfera tinham manifestaçoes totalmente diferentes e podiam até se contradizer. Qualquer um q tentou ter no mesmo grupo um mago da Ordem de Hermes e um Adepto da Virtualidade sabe do q estou falando.
Fora q a sessão de jogo em si exigia uma abordagem um pouco diferente. Enquanto num jogo normal de D&D, por exemplo, todo mundo participa praticamente o tempo todo, numa de Mago era necessários q os jogadores e o DM estivessem prontos pra passar o spotlight de personagem pra personagem pq nem sempre dava pra todos participarem de tudo (nao sem apelar pra band-aids de história...).
Na wikipedia tem um artigo interessante pra quem quiser ler mais ou relembrar melhor o passado. Aqui tem outro q parece interessante mas confesso q nao li tudo pra afirmar a qualidade.
